No Espírito Santo, mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) depende da mineração, da siderurgia, do papel e celulose e de petróleo e gás. A curto prazo, até 2040, vamos continuar tendo uma participação efetiva do petróleo na nossa economia. Mas as reservas tendem a se esgotar, tal como o uso dele como energia.
Nós somos o quinto maior produtor de gás do Brasil, devemos ampliar nossa produção e ter novas formas também, como biometano. Essa é uma grande vantagem.
Somos o maior exportador de granito do Brasil e referência no mundo e isso deve ser aprimorado.
Nós temos uma reserva imensa de sal-gema, que precisa de mais pesquisas e atração de investidores para ser explorada. Temos bauxita, que é utilizada para produção do alumínio, cujo consumo deve crescer muito.
Em custo prazo estamos bem. Em médio prazo precisamos atrair novos investimento e novas tecnologias. Nós somos um Estado com a população muito pequena, 2% da população brasileira. Isso é muito pouco para consumo. Nós temos que ter conhecimento e tecnologia. O grande investimento que o Estado precisa fazer é na educação que é a base de tudo isso.
Publicado originalmente em: Jornal ATribuna, 12 de janeiro de 2025. Caderno de Economia. p. 23.